Este blog-coiso encerra aqui a sua actividade.
Adeus, foi um prazer.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Acabou-se
Hoje sei que terminou uma etapa. Faz já algum tempo que sabia que este dia acabaria por chegar e que a despedida (para sempre) iria chegar. Mas por mais mentalização dos factos que a minha cabeça tenha processado durante este tempo de espera, há uma réstia de inconformidade com os rumos divergentes que iremos tomar. Eu sei que vais atrás dos teus sonhos, eu sei que estarás melhor lá, eu sei que é (talvez) o que fazes de mais certo. Mas enquanto vais perseguir o teu sonho, deixarás o 'nós' que tanto trabalho deu a construir, aniquilarás o nosso sonho comummente construído.
E a despedida não sucedeu de todo. Foi tão repentina a tua ida que eu nem tive tempo para assimilar que a partir de agora não mais te tenho aqui. E ficou tanto por dizer, tanto por ouvir, tanto para pensar, tanto por sentir.
Comigo deixas a saudade daquilo que passamos, contigo levas o carinho que sempre terei por ti. Não lhe poderei chamar amor, talvez não tenhamos tido tempo e disponibilidade para construir tanto assim, nem queríamos tal. Mas foste ficando e pertencendo à minha vida, e eu à tua, e não fomos precisando de rótulos. E foi tudo tão simples e tão complexo, simultaneamente. E podia ter sido melhor, mais completo, é verdade, mas não foi. E eu não me importo que não tenha sido ainda melhor do que foi, porque a felicidade que me deste bastou para preencher o buraco que há muito eu trazia na minha bagagem de sentimentos.
Não foste perfeito, nunca desejei que o fosses, aprendi a conviver com os teus defeitos, que no fundo são iguaizinhos aos meus. A mesma teimosia, o mesmo orgulho, a mesma ousadia, a mesma frontalidade, o mesmo egoísmo. Só não soube conviver e aceitar um dos teus piores defeitos: a imaturidade. No fundo, eu diria que terás sempre essa criança dentro de ti. Se calhar isso dá-te ainda mais brilho, se calhar não.
Deste mais de ti a mim do que eu a ti. E eu dei mais sentimento a ti do que tu a mim. Pelo menos eu vejo isso assim. Talvez, não sei bem.
Gostei de cada momento que passei contigo, gostei das conversas de todos os dias, gostei de todas as vezes que me fizeste sentir bem. Gostei de cada vez que cantaste e tocaste para mim. Sou apaixonada pela tua musicalidade, por quando tocas guitarra e piano e cantas tão bem como sabes. Sou apaixonada por muita coisa em ti, mas a tua música encanta-me mais do que tudo.
Engraçado como logo na primeira vez que nos vimos sentimos a química que pairava entre nós. A partir daí foi inexplicavelmente difícil de nos largarmos, era inevitável.
Partes para longe e deixas saudades, levando um pouco de mim e deixando um pouco de ti.
Sempre que quiseres voltar, estarei para te acolher. De mim terás sempre todo o carinho que cativaste.
AGW, foste e és importante. Continuarás a sê-lo, com certeza.
Post Scriptum: por ser tão orgulhosa, nunca fui capaz de te dizer, mas não deixo passar de hoje: Adoro-te :)
E a despedida não sucedeu de todo. Foi tão repentina a tua ida que eu nem tive tempo para assimilar que a partir de agora não mais te tenho aqui. E ficou tanto por dizer, tanto por ouvir, tanto para pensar, tanto por sentir.
Comigo deixas a saudade daquilo que passamos, contigo levas o carinho que sempre terei por ti. Não lhe poderei chamar amor, talvez não tenhamos tido tempo e disponibilidade para construir tanto assim, nem queríamos tal. Mas foste ficando e pertencendo à minha vida, e eu à tua, e não fomos precisando de rótulos. E foi tudo tão simples e tão complexo, simultaneamente. E podia ter sido melhor, mais completo, é verdade, mas não foi. E eu não me importo que não tenha sido ainda melhor do que foi, porque a felicidade que me deste bastou para preencher o buraco que há muito eu trazia na minha bagagem de sentimentos.
Não foste perfeito, nunca desejei que o fosses, aprendi a conviver com os teus defeitos, que no fundo são iguaizinhos aos meus. A mesma teimosia, o mesmo orgulho, a mesma ousadia, a mesma frontalidade, o mesmo egoísmo. Só não soube conviver e aceitar um dos teus piores defeitos: a imaturidade. No fundo, eu diria que terás sempre essa criança dentro de ti. Se calhar isso dá-te ainda mais brilho, se calhar não.
Deste mais de ti a mim do que eu a ti. E eu dei mais sentimento a ti do que tu a mim. Pelo menos eu vejo isso assim. Talvez, não sei bem.
Gostei de cada momento que passei contigo, gostei das conversas de todos os dias, gostei de todas as vezes que me fizeste sentir bem. Gostei de cada vez que cantaste e tocaste para mim. Sou apaixonada pela tua musicalidade, por quando tocas guitarra e piano e cantas tão bem como sabes. Sou apaixonada por muita coisa em ti, mas a tua música encanta-me mais do que tudo.
Engraçado como logo na primeira vez que nos vimos sentimos a química que pairava entre nós. A partir daí foi inexplicavelmente difícil de nos largarmos, era inevitável.
Partes para longe e deixas saudades, levando um pouco de mim e deixando um pouco de ti.
Sempre que quiseres voltar, estarei para te acolher. De mim terás sempre todo o carinho que cativaste.
AGW, foste e és importante. Continuarás a sê-lo, com certeza.
Post Scriptum: por ser tão orgulhosa, nunca fui capaz de te dizer, mas não deixo passar de hoje: Adoro-te :)
sábado, 5 de junho de 2010
Eu trago um buraco no futuro
quinta-feira, 27 de maio de 2010
A vida
"A vida é tempo entre parêntesis, alma a nu, sentimento despido de pudor, o amor como razão de ser e de viver."
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vida
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Detesto
Detesto falhas de última hora nos compromissos estabelecidos comigo. Detesto, detesto, detesto.
E detestei especialmente desta vez. Preciso que não seja apenas eu a fazer um esforço.
Preciso mesmo.
E detestei especialmente desta vez. Preciso que não seja apenas eu a fazer um esforço.
Preciso mesmo.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
A minha cabeça vai atrofiar
Porque não sei se verdadeiramente
te quero junto a mim ou se,
pelo contrário,
te quero deixar
e esquecer que pertences já
tão fortemente à minha vida.
Como hei-de eu decidir?
domingo, 2 de maio de 2010
Saudade
Saudade, muita saudade, Amélia, sempre.
Mãe
E é bom perceber que cada vez mais temos uma melhor relação, consolidada um pouco graças ao afastamento que tivemos por eu sair de casa graças à universidade. As saudades ajudaram, sem dúvida.
Apesar de tudo, amo-te mãe e, sem ti, nada seria igual.
[Odeio que para mim seja preciso existir este dia para te relembrar que és importante.]
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quinta-feira, 29 de abril de 2010
(En)canta-me outra vez
Gosto quando me cantas a "Chasing Cars" dos Snow Patrol.
"All that I am,
All that I ever was
Is here in your perfect eyes,
they're all I can see.
(...)
If I lay here,
If I just lay here,
Would you lay with me
and just forget the world?".
"All that I am,
All that I ever was
Is here in your perfect eyes,
they're all I can see.
(...)
If I lay here,
If I just lay here,
Would you lay with me
and just forget the world?".
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música
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Entrelaçamos as mãos
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Eu sei, estou a ficar sentimentalista. Mas a culpa é tua.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Vamos simplificar
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Agora desejo que simplifiquemos as coisas, rapidamente.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Ensinavas-me a tua arte
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Eram tardes e noites pelas quais eu sempre esperava ansiosamente. Chegavas, davas-me um pouco do teu afecto e depois tornavas-te o meu mestre. Eu aprendia a dedilhar a guitarra com carinho, tal como ensinavas. Sentavas-me no teu colo, enlaçavas-me e tocávamos melodias juntos. Eu era a tua aprendiz e vibrava interiormente com cada nota musical que produzias. Tocavas-me directamente ao coração e cantavas para mim aquecendo a minha alma. E eu ficava embevecida a ver-te tocar guitarra. E de novo me tentavas ensinar a tua arte, de novo me enlaçavas em ti, de novo me cantavas ao ouvido. Olhavas-me nos olhos com intensidade e nesse olhar pedinchavas por afecto. Eu correspondia ao teu pedido e pedias mais um beijo, e outro, e mais outros e continuávamos o nosso jogo de afecto. Queria-te tanto. Enlaçavas-me ainda mais e regressávamos às nossas lições de guitarra, e eu era uma mulher feliz. Era. Não me bastou ser feliz. Agora sinto falta das nossas lições, meu querido.
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domingo, 17 de janeiro de 2010
Gosto
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Gosto de ser reles e divertida. Gosto dos meus amigos. Gosto de tudo o que meta chocolate. Gosto de dormir. Gosto de música, dança e fotografias. Gosto de ser complexa. Gosto de mudanças. Gosto da cor cinzenta. Gosto que me façam rir. Gosto de tudo o que envolve o espírito académico. Gosto de fazer muitas perguntas indiscretas. Gosto do meu nome. Gosto de olhares que brilham. Gosto da montanha no verão e da praia no inverno. Gosto de deitar tarde e de estar sem nada de importante para fazer. Gosto de observar as pessoas e tentar compreender o que vai dentro delas. Gosto de estar sozinha no meu quarto. Gosto de ser curiosa e perfeccionista. Gosto das noites de verão. Gosto de escrever. Gosto de reflectir sobre mim e sobre os meus actos. Gosto de aniversários e de reencontros. Gosto de mudar o estado natural das coisas. Gosto de sentir que faço parte da vida de alguém, mas gosto também de ser individualista. Gosto de ouvir música tocada no piano. Gosto de sair à noite. Gosto de não ter limites. Gosto de homens. Gosto de redes sociais cibernéticas. Gosto de pensar em inglês. Gosto de viajar e conhecer sítios novos. Gosto de ter a casa por minha conta. Gosto do meu cabelo. Gosto de me sentir protegida. Gosto de dormir sozinha. Gosto de me fazer de difícil. Gosto de por vezes ser bastante insensível. Gosto de encher o quarto de fotografias. Gosto de estar montes de tempo no banho. Gosto de ir tomar café. Gosto de pulseiras. Gosto de ir às compras. Gosto de sapatilhas de montanha. Gosto de recordar. Gosto de pandas. Gosto de comer. Gosto do número trinta e dois. Gosto de marcadores de livros. Gosto de andar à deriva no supermercado. Gosto de fazer listas de coisas. Gosto de chegar atrasada às aulas. Gosto de ver as pessoas com os trajes académicos. Gosto de comida italiana. Gosto de álcool. Gosto de ler revistas e jornais. Gosto de humor inteligente. Gosto de séries televisivas. Gosto de conduzir. Gosto que me façam sentir especial. Gosto de coleccionar bilhetes. Gosto de quase todos os estilos de música. Gosto da sensação de levantar voo. Gosto de cachecois. Gosto de ser relativamente parva. Gosto de chatear as pessoas de quem gosto. Gosto de gostar de muita coisa.
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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Quando o pouco vale muito
GW!
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terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Nova lição
Há muito tempo que aprendi que as pessoas não ficam para sempre. Há muito tempo que aprendi muita coisa importante sobre a vida. Há muito tempo que aprendi a aceitar naturalmente o que acontece. Talvez eu pareça insensível perante determinados factos sucedidos comigo, mas a vida fez-me aprender a, acima de tudo, buscar incessantemente a felicidade e deixar para trás o que me faz mal. Cada vez mais consigo cumprir tudo isso e cada vez mais consigo proceder a uma preparação mental para as coisas que me acontecem. É isso que tenho vindo a fazer continuamente e é isso que me auxilia a não ir abaixo quando tudo faz prever que vá. Há coisas, pessoas e lugares que já me fizeram mais falta do que fazem agora. Há coisas que nunca mais serão as mesmas, há sentimentos que nunca tornarão a ser fortes. Não tenho pena que assim seja. O que é vilipendiado uma vez é porque não era tão forte assim, e o que o é duas vezes, então talvez nunca tenha sido forte. Tenho o estúpido defeito de acreditar no lado bom das pessoas e de perdoar as pequenas coisas. Não devia ser tão benevolente, mas criaram-me assim. Agora aprendi mais uma lição de vida. Não foi apreendida da melhor forma, mas é bastante valiosa. Deveria estar mal, mas não estou, sinto-me até bastante bem. E isso é um grave indicador de que a minha sensibilidade praticamente já não existe.
Ainda bem que não. Ainda bem que abri os olhos.