domingo, 17 de janeiro de 2010

Gosto


Gosto de ser reles e divertida. Gosto dos meus amigos. Gosto de tudo o que meta chocolate. Gosto de dormir. Gosto de música, dança e fotografias. Gosto de ser complexa. Gosto de mudanças. Gosto da cor cinzenta. Gosto que me façam rir. Gosto de tudo o que envolve o espírito académico. Gosto de fazer muitas perguntas indiscretas. Gosto do meu nome. Gosto de olhares que brilham. Gosto da montanha no verão e da praia no inverno. Gosto de deitar tarde e de estar sem nada de importante para fazer. Gosto de observar as pessoas e tentar compreender o que vai dentro delas. Gosto de estar sozinha no meu quarto. Gosto de ser curiosa e perfeccionista. Gosto das noites de verão. Gosto de escrever. Gosto de reflectir sobre mim e sobre os meus actos. Gosto de aniversários e de reencontros. Gosto de mudar o estado natural das coisas. Gosto de sentir que faço parte da vida de alguém, mas gosto também de ser individualista. Gosto de ouvir música tocada no piano. Gosto de sair à noite. Gosto de não ter limites. Gosto de homens. Gosto de redes sociais cibernéticas. Gosto de pensar em inglês. Gosto de viajar e conhecer sítios novos. Gosto de ter a casa por minha conta. Gosto do meu cabelo. Gosto de me sentir protegida. Gosto de dormir sozinha. Gosto de me fazer de difícil. Gosto de por vezes ser bastante insensível. Gosto de encher o quarto de fotografias. Gosto de estar montes de tempo no banho. Gosto de ir tomar café. Gosto de pulseiras. Gosto de ir às compras. Gosto de sapatilhas de montanha. Gosto de recordar. Gosto de pandas. Gosto de comer. Gosto do número trinta e dois. Gosto de marcadores de livros. Gosto de andar à deriva no supermercado. Gosto de fazer listas de coisas. Gosto de chegar atrasada às aulas. Gosto de ver as pessoas com os trajes académicos. Gosto de comida italiana. Gosto de álcool. Gosto de ler revistas e jornais. Gosto de humor inteligente. Gosto de séries televisivas. Gosto de conduzir. Gosto que me façam sentir especial. Gosto de coleccionar bilhetes. Gosto de quase todos os estilos de música. Gosto da sensação de levantar voo. Gosto de cachecois. Gosto de ser relativamente parva. Gosto de chatear as pessoas de quem gosto. Gosto de gostar de muita coisa.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Quando o pouco vale muito

É tudo mais simples quando existe alguém que nos preenche de forma diferente. Tens-me aquecido o coração e isso sabe bem, com todo o frio que se tem feito sentir interior e exteriormente. Só espero que tão cedo não te tornes razão do meu esfriar emocional e que continues a corresponder à boa imagem que tenho de ti. Tens-me feito feliz de forma tão simples e isso é o essencial.
GW!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Nova lição


Há muito tempo que aprendi que as pessoas não ficam para sempre. Há muito tempo que aprendi muita coisa importante sobre a vida. Há muito tempo que aprendi a aceitar naturalmente o que acontece. Talvez eu pareça insensível perante determinados factos sucedidos comigo, mas a vida fez-me aprender a, acima de tudo, buscar incessantemente a felicidade e deixar para trás o que me faz mal. Cada vez mais consigo cumprir tudo isso e cada vez mais consigo proceder a uma preparação mental para as coisas que me acontecem. É isso que tenho vindo a fazer continuamente e é isso que me auxilia a não ir abaixo quando tudo faz prever que vá. Há coisas, pessoas e lugares que já me fizeram mais falta do que fazem agora. Há coisas que nunca mais serão as mesmas, há sentimentos que nunca tornarão a ser fortes. Não tenho pena que assim seja. O que é vilipendiado uma vez é porque não era tão forte assim, e o que o é duas vezes, então talvez nunca tenha sido forte. Tenho o estúpido defeito de acreditar no lado bom das pessoas e de perdoar as pequenas coisas. Não devia ser tão benevolente, mas criaram-me assim. Agora aprendi mais uma lição de vida. Não foi apreendida da melhor forma, mas é bastante valiosa. Deveria estar mal, mas não estou, sinto-me até bastante bem. E isso é um grave indicador de que a minha sensibilidade praticamente já não existe.

Ainda bem que não. Ainda bem que abri os olhos.