quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Sempre

Descobri que nem os novos ambientes, nem a tua ausência física e visual, nem os amores de uma só noite me fazem deixar-te para trás, nada me faz esquecer-te de uma vez por todas. Já estás muito menos, já me lembro poucas vezes de ti, já não pulsa aquela sensação de que és tudo para mim, mas mesmo assim cada vez que retornas à minha mente, retornas em grande força. Destróis sempre todas as certezas que tenho, alimentas a saudade. Não há nada que me faça esquecer-te por completo, julgo que nunca ficarás definitivamente no passado. E isso é absolutamente estúpido.

4 comentários:

Unknown disse...

Amores de uma noite ? :) não ...

Gustavo disse...

nem sempre...

abç


Gus

Borrega disse...

Esta semana tenho passado por isso. É desconcertante ser-se assaltada por aquilo que pensamos enterrado. É desconcertante vermos como isso ainda pulsa fervente cá dentro... Depois volta lá para trás,à espera da melhor altura para voltar a atormentar-nos.

bjO*

Charlotte disse...

Sinto o mesmo. Ás vezes (parece que) estou tão bem, e de um momento para o outro tudo desmoronece. Mas acho que isso não significa que se ama, significa que algo foi marcante e não será esquecido (no meu caso). Penso nisso como uma coisa "não assim tão má".
Gostei muito do texto ;)

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